quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Da cumplicidade: obrigada!

Talvez, seja o momento de pensar e repensar. 

Talvez, alguém esteja aí, sim, pra gente.

Talvez, alguém esteja muito mais que do que aí pra gente.

Talvez, o mundo seja um bom lugar, mesmo!

Talvez, não fosse correto e justo falar nada ao contrário disso. Nada contrário aos carinhos possíveis, ao afeto que já existe, ao Amor diário. Às pequenas belezas. Ao calor das manhãs em companhia.
Talvez, seja o tempo dos olhos abertos. Dos abraços. Das cobertas. Do café. Do pão com requeijão. Do arroz com feijão. Das notas simples dedilhadas sem compromisso.


Talvez o verbo só devesse ser usado no tempo presente, no tempo da esperança, ou da fé, ou ainda na difícil e bela virtude de saber admirar.


Talvez fosse melhor calar. E no silêncio, quem sabe, então, encontrar algum motivo pra ser digno de falar algo bom.


Talvez seja melhor. Talvez seja melhor, sim, silenciar! Pelas crianças. Pelos velhos. Pelos tristes. Pelos bons. Pelo coração. Por si mesmo. Quem sabe... Talvez. Talvez, seja isso, mesmo!


Talvez, o mistério seja esse. Talvez, assim a paz venha. Calma. Serena. Quietinha. Silenciosa como a paz deve ser. E isso, sim, é uma certeza...


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