sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pedro Rabello

"Gosto de talvez. Da incerteza da palavra e das suas possibilidades. Não gosto de sim, de não, de nunca, de sempre. Renuncio às respostas muito definitivas quando possível. Desconfio das certezas e das definições. Não vivo a paranóia de me afirmar ou de me contradizer a todo instante, nem quero. Pelo menos, não por agora. E não me preocupo se por vezes me afirmo ou me contradigo. No fundo, não quero ter certeza de nada, e nem também não a ter(...). Eu quero a vida, que não carece de definição."

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